Impacto do EAD na Formação em Saúde é discutido em fórum estadual


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Foto: reprodução da internet

O Sistema de Ensino a Distância (EAD) na graduação dos cursos de saúde, aprovado este ano pelo Ministério da Educação (MEC), através do Decreto nº 9.058/ 25 de maio de 2017,  tem merecido intensa discussão com os conselhos da área de saúde que objetivam a reversão dessa medida aprovada pela Presidência da República.
Neste momento, vai ser realizado o Fórum Sobre o Impacto do EAD na Formação em Saúde, no dia 22 de julho, no Salão Nobre da Reitoria da UFBA, das 8 às 12 horas, para discussão da graduação em saúde predominantemente EAD, com a participação de todas as categorias da área de saúde.

A idéia do fórum é conscientizar estudantes, profissionais de saúde e a população em geral sobre o impacto que o ensino a distância trará para os futuros profissionais de saúde que são os cuidadores da saúde da população, além de discutir medidas nas esferas política, de ensino e do jurídico para fortalecer o argumento contrário a essa modalidade de ensino na saúde nestas instâncias.  Foram convidados para debaterem o tema Alice Portugal (deputada federal), Penildon Silva (pró-reitor de Graduação da UFBA) e Acácio Abreu (procurador jurídico do CRF-BA).

De acordo com a Dra. Angela Pontes, uma das coordenadoras do grupo “Saúde é Presencial”, e também diretora do CRF-BA, serão debatidas no fórum as repercussões desse sistema e encaminhamentos que poderão ser seguidos no Congresso Nacional, no Ministério da Educação e no âmbito judicial.

A professora lembra ainda que desde o início deste ano, precisamente 14 de fevereiro, os conselhos da área de saúde ao tomarem conhecimento desta medida pelo MEC, têm estado em alerta e várias ações foram realizadas como encontros, audiência pública na Assembleia Legislativa, plenária nacional, ação judicial e, neste momento, o fórum.

“Os participantes desse colegiado firmaram posição contrária a qualquer flexibilização da legislação vigente no sentido de favorecer a proliferação dos cursos EAD na saúde. Será reivindicada a exclusão dessa modalidade de formação de nível médico e superior  como proposta de alteração do decreto do MEC, aprovado pelo Chefe do Excutivo”, finalizou Dra. Angela Pontes.

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